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Animes sobre criação de games: pt1

Bom, só pela minha escolha de tema/estética pros meus jogos, você já sabe que eu me ligo em animes. E como imagino que o meu "público alvo" seja tão (ou mais) otaku quanto eu, eu decidi iniciar uma série de colunas. O primeiro é.... Shoujo-tachi wa kouya wo mezasu

(Calma que ele também tem um título mais "legível": "Girls Beyond the Wasteland") Uma garota linda se interessa pelo protagonista (que tem a aparência típica de protagonista de visual novel: genérico) depois que ele escreveu o script de uma peça para o teatro da escola. O interesse dela? Ela quer que ele escreva a história e o script para um "bishoujo game" que ela quer produzir no seu clube do colegial. O comecinho é engraçadinho, com essa coisa de "uma garota linda que quer fazer ecchi-games", mas logo eles juntam uma equipe(de outras típicas heroínas de VN) e a coisa "fica séria". Uma curiosidade sobre esse anime é que ele saiu ANTES de sua versão em mangá, que saiu ANTES de sua versão Visual Novel(que, antes de mais nada, aviso que é [ALL AGES], beleza?). É o caminho oposto que a maioria desses animes de harém faz. Eles normalmente são VNs de sucesso que são adaptadas como anime. Por conta disso, dá pra reparar que certas cenas e certas decisões do protagonista são "isca" pra você comprar a VN e ver o "e se..." da história. O bom: É interessante ver que incluiram conflitos que acontecem de verdade numa equipe de desenvolvimento... por exemplo, tem um episódio em que a programadora se mete a fazer correções nos desenhos, mexe no script, retoca cenários... e não faz a parte dela, que era terminar o site do jogo. E é óbvio que isso gera briga, desconfiança, e sobra pro protagonista encontrar um jeito de fazer a equipe continuar trabalhando unida.

E em cada episódio acontecem dois ou mais dilemas que são bem comuns de se ver num time que está trabalhando assim.... O "estranho": Contar o processo inteiro de criação e ainda desenvolver 5 personagens e suas interações em 12 episódios é impossível. E as duas partes sofrem. Parece ser de propósito, pra você pensar: "Eu vou ter que ler a VN pra saber mais dessa personagem, que é a minha favorita...."...e a parte de criar um jogo? Bom, vamos começar dizendo que é uma visual novel, o que não é beeeeem um jogo, e então vamos por na ponta do lápis: o peso no programador é bem menor... o artista tem que fazer quase tudo... e eles tem só uma ilustradora, então ela fez personagens, cenas de eventos, variações de expressões e cenários de fundo! A música... opa... a música eles tiraram da bunda, por que não tinha ninguém fazendo... e... opa! Uma das garotas do grupo é dubladora? Ok, Ok... então só uma personagem tinha voz no jogo? E como eles pagaram pelo estúdio que gravou as vozes? (Afinal, é um clube escolar...) E nos finalmente (SPOILER mais nem tanto assim, por que eles falam isso logo no começo) eles lançam o jogo EM LOJAS. Tudo bem que são lojas de doujin em akihabara, então a distribuição é limitada... mas ainda assim, HOUVE distribuição... eles justificam com uma empresa parceira, mas que empresa aposta num bando de adolescentes? Conclusão: é muito legal que tenham colocado tantas situações que uma equipe de desenvolvimento real acaba passando, mesmo que ao custo de alguns detalhes da realidade... A próxima coluna falando de anime será sobre Stella no Mahou. Até!

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